quarta-feira, 11 de julho de 2012

História do Corinthians

História dos escudos do corinthians
A História dos Escudos Corinthianos
Quem vê o nosso manto sagrado nunca imaginou que o Timão, nos seus primeiros anos de vida, nem escudo tinha. Como time do povo que sempre foi o alvinegro era da várzea e, de setembro de 1910 até 1914, os jogadores não andavam engomados e bem vestidos como os outros. A camisa corinthiana – que era bege com punhos pretos - não tinha escudo, até porque, nesse tempo o futebol era um esporte de elite no Brasil. Mas como sempre, o Corinthians acabou fugindo dos parâmetros e abraçou as classes mais humildes.
O primeiro distintivo não surgiu em uma partida de futebol. Foi durante uma corrida de 10 km, na época denominada de Taça Unione Viaggiatori Italiani, no Parque Antártica, que o primeiro resquício do que seria o escudo corinthiano, apareceu. Hoje, esta competição é conhecida como São Silvestre, uma das mais famosas do país. Quem competiu pelo nosso glorioso Timão foi João Collina (um operário espanhol). Ele trouxe em sua camisa as siglas CP entrelaçadas no canto esquerdo do peito. Foi à primeira competição oficial do Coringão em 1912 e a primeira vez que o CP foi registrado na história.
Foi para entrar na Liga Paulista de Foot-ball que, as presas, o time de futebol do povo teve que criar um distintivo. As letras C e P sobrepostas foram bordadas nas camisas desbotadas dos jogadores, às vésperas da partida. Este mesmo símbolo, só que mais trabalhado, foi revivido na camisa oficial do centenário, no ano passado. Existem registros fotográficos revelando que, em junho de 1914, o Corinthians jogou contra o Germania e ganhou de 3x1. O símbolo utilizado não era o tradicional CP, e sim o P com um C pendurado, como se fosse uma ferradura.
Ainda em 1914 o litógrafo Hermógenes Barbuy, irmão do jogador Amílcar Barbuy, criou o terceiro distintivo para o Corinthians, com a letra S incluída. Em 1916 nosso escudo mudou mais uma vez. Contornado por um circulo, o SCP agora ficou entrelaçado, com uma fonte mais fina. Este símbolo teve diversas mudanças, até que o distintivo de Hermógenes voltou com o fundo preto.
Já o símbolo de 1919 mudou totalmente. Um círculo preto era preenchido pelo nome completo do clube com a data de fundação escritas na cor branca. No centro, a bandeira paulista ficou estampada como se estivesse em movimento. Só em 1940 que o nosso escudo começou a tomar as formas próximas das atuais.
Surge então, a âncora e os dois remos vermelhos, fazendo referência aos 
esportes náuticos praticados pelo clube. Esta versão foi criada pelo pintor modernista Francisco Rebolo Gonsales, ex-jogador do Corinthians no ano de 1922. Com o passar do tempo a versão de Francisco sofreu alterações, mas o esboço continuou o mesmo.A bandeira de São Paulo, neste símbolo, não possui as 13 listras oficiais, mas com as mudanças seguintes, elas apareceram.
Finalmente chegamos à década de 90. Neste período foi adicionada a estrela pela conquista do primeiro Campeonato Brasileiro. A âncora sofreu mudanças estéticas, assim como o círculo central. No entanto, em 1998 e 1999 as outras estrelas do Brasileirão também foram inclusas, assim como no ano de 2000, quando ganhamos o Mundial de Clubes da FIFA. Esta é diferente: possui um contorno prateado para diferenciar-se das demais. A última a brilhar em nossa camisa foi a do campeonato nacional de 2005. O Corinthians foi tetra campeão Brasileiro e estampou mais uma conquista no manto sagrado.


A fundação do corinthians
A fundação do Corinthians
elenco do clube com o primeiro uniforme 
Era 31 de agosto de 1910 cinco trabalhadores foram inspirados pela turnê do time inglês Corinthian Football Club no Brasil, que já havia vencido com facilidade o Fluminense carioca e o Club Atlético Paulistano, e nesse dia, cravara mais uma vitória sobre um dos grandes times paulistas da época: a Associação Atlética das Palmeiras.
Na volta dessa partida, ainda em êxtase, os cincos operários (Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira, Rafael Perrone, Anselmo Correa e Carlos Silva) se deparam com um terreno baldio na Rua José Paulino (chamada na época de Rua dos Imigrantes), na esquina com a Rua Cônego Martins - no bairro do Bom Retiro, que viria a ser o primeiro campo do Corinthians, apelidado de “Lenheiro”, por ter servido anteriormente como um depósito de lenha.
Naquele momento, decidiram que criariam um time. A idéia foi oficializada em 1º de setembro de 1910, em reunião feita nesse mesmo lote da Rua José Paulino, à luz de lampiões, após mais um dia de trabalho. Formou-se então o primeiro grupo, com treze integrantes - os cinco idealizadores e mais oito moradores do bairro convidados -, que contribuíram como sócio-fundadores do clube, ainda sem nome.
As reuniões continuaram na casa de alguns integrantes, entre eles Miguel Bataglia, um alfaiate que veio a ser (ainda que por curtíssimo tempo) o primeiro presidente do clube. O nome Corinthians foi sugerido e bem aceito por todos, ainda que fosse uma corruptela do nome original do clube homenageado , que não possuía o “s” em sua grafia, sendo assim chamado apenas pela imprensa brasileira da época, que se referia ao time inglês como “Corinthian’s Team”.
O primeiro grande desafio foi a compra da bola, quando os sócio-fundadores saíram às ruas do Bom Retiro tentando angariar novos sócios e arrecadar o montante de 6 mil réis necessários. O dinheiro arrecadado foi despejado sobre o balcão de uma lojinha de esportes à rua São Caetano, dinheiro trocado, com muitas notas e moedas de baixo valor, mas que enfim podiam comprar a desejada bola. 
Ao final, conseguiram os dois objetivos: a nova bola, e o número crescente de associados, que se tornou maior que o de não-associados (os diretores exigiam a associação para quem fosse doar o dinheiro). Em seguida, o segundo desafio foi preparar o campo da José Paulino, mas em um esforço conjunto todos jogadores, diretores e associados se reuniram para fazer a capina do terreno.
O clube, idealizado há pouco mais de uma semana, disputou seu primeiro jogo em 14 de setembro de 1910, contra o União da Lapa, e sofreu uma derrota por 1 a 0. Apesar da derrota, o time impressionou, pois o adversário era tido como um dos melhores clubes varzeanos, e o placar de apenas um gol sofrido representava uma grande vitória ao novo clube. A primeira escalação do Corinthians era composta por: Valente, Perrone e Atílio; Lepre, Alfredo e Police; João da Silva, Jorge Campbell, Luiz Fabbi, Cézar Nunes e Joaquim Ambrósio.
No jogo seguinte, contra o Estrela Polar, o clube conquistou a primeira vitória, e o meia Fabbi marcou o primeiro (e o segundo) gol da história corinthiana. O jogo terminou 2 a 0 para o Corinthians. No terceiro jogo, ainda sem ter nem mesmo uniforme, enfrenta o Atlética Lapa, time totalmente formado por jogadores ingleses, os mestres do futebol na época.
O placar da partida, realizada no campo do adversário, termina em 5 a 0, para o Corinthians. Acontece uma festa no bairro do Bom Retiro para comemorar a vitória. Extasiados pela conquista, os corinthianos decidem comprar o primeiro uniforme, bege com gola, barra e punhos pretos, inspirados pelo uniforme do Corinthian. Com o uso, os uniformes desbotam, e como “o pequeno do Bom Retiro” não tem condições de renová-los, o Corinthians ganha a cor da sua história: o preto e branco.
Nos dois anos seguintes, o Corinthians se consolida como um ótimo time, atraindo a simpatia e a curiosidade de vários torcedores, ficando conhecido como “o galo brigador do Bom Retiro”. Apesar de começar a se destacar no futebol, o Corinthians ainda pertenciam aos times “varzeanos” de São Paulo, já que o esporte era elitizado, e só podia participar das competições oficiais times dos clubes aristocráticos da cidade.
No entanto, em 1913, uma dissidência entre os clubes da elite permitiu uma seletiva aos times da várzea, que poderiam disputar uma vaga para jogar na Liga Paulista de Foot-Ball. O Corinthians se classificou deixando pra trás times como o Minas Gerais (representante do Brás) e o FC São Paulo (time do Bixiga).
Como era o único time da LPF onde pobres podiam jogar, e sua torcida era formada por trabalhadores e operários, o Corinthians, nessa época, ganhou a alcunha que carrega até hoje, com muito orgulho, de “Time do Povo”. O Corinthians também foi o primeiro clube paulista a aceitar jogadores negros.
Assim, em 1913 o clube jogaria pela primeira vez o Campeonato Paulista. No ano seguinte, o clube sagraria-se pela primeira vez campeão do torneio. E assim, com sacrifício, aquele grupo de idealistas que queria mudar os rumos do futebol paulista, então elitizado e reservado apenas para um determinado grupo social, formado por ricos e estudantes, enquanto pobres e analfabetos eram excluídos, têm sua primeira grande conquista.

TÍTULOS DO CORINTHIANS


MUNDIAL FIFA INTERCLUBES  2000


LIBERTADORES 2012


CAMPEONATO BRASILEIRO  1990 1998 1999 2005 2011


COPA DO BRASIL 1995 2002 2009


Taça Rio-São Paulo 1950 1953 1954 1966 2002


Campeonato Paulista 1914 1916 1922 1923 1924 1928 1929 1930 1937 1938 1939 1941 1951 1952 1954 1977 1979 1982 1983 1988 1995 1997 1999 2001 2003 2009


SUPERCAMPEONATO BRASILEIRO 1991


CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B 2008


Taça Competência 1922 1923 1924
Taça Cidade de São Paulo 1922 1942 1943 1947 1948 1952
Torneio Início do Paulista 1919 1920 1921 1929 1936 1938 1941 1944 1955


Pequena Taça do Mundo 1953
Torneio Internacional Charles Muller (BRA) 1955
Copa do Atlântico 1956
COPA SÃO PAULO 1975


Torneio de Verão Cidade de Santos 1986 1987


Galo da Várzea 1910 1913


Taça Beneficência Espanhola 1915 1916


Taça Cronistas Esportivos 1916


Taça oferecida pelo dr. Alcântara Machado 1916


Taça oferecida pelo sr. Celinho Ambrósio 1917


Taça Amílcar Barbuy 1919


Taça União Brasil 1919




Taça 47 1919


Taça Neco 1920


Taça Doutor Arnaldo Vieira de Carvalho 1920


Taça Prefeitura Municipal de Guaratinguetá 1920


Taça Ida 1921


Taça Antarctica 1921


Taça ao Preço Fixo 1921




Centenário da Independência 1922


Campeão do Centenário 1922


Campeão dos Centenários 1922 1954


Taça Sacadura Cabral e Gago Coutinho 1922


Taça Cântara Portugália 1922


Taça Ballor 1923 1924


Taça Joalheria Castro 1925


Taça Guido Giacominelli 1925


Taça Agência Ford 1925


Taça Studebaker 1925


Taça Lacta 1926


Taça Centenário do Uruguai 1926


Taça Guanará Espumante 1926


Taça Francisco Rei 1926


Taça Apea 1926


Taça De Callis 1926


Taça Elixir de Cabo Verde Composto 1926


Taça Adamastor 1926


Taça Fábrica de Gelo Vila Mathias 1927


Taça Sarmento Beires 1927


Taça Ribeiro de Barros 1927


Taça Tipografia Carvalho 1927


Taça O Comerciário 1927


Char de la Victoire e Taça Vada 1928


Taça Ministro do Chile 1928 1931


Campeão dos Campeões do Brasil 1929


Taça Almirante Sousa e Silva 1929


Taça Apea 1930


Troféu Washington Luís 1930


Taça Aliança da Bahia 1936


Taça Prefeitura de Salvador 1936


Taça Fasanello 1938


Taça Henrique Mundel 1938


Taça Linha Circular 1938


Troféu Liga Paulista 1939


Taça de Campeões Rio-São Paulo 1941


Taça Duque de Caxias 1941


Torneio Quinela de Ouro 1942


Taça Manoel Domingos Corrêa 1942


Campeão Honorário do Brasil: Torneio Rio-São Paulo 1950


Fita Azul do Futebol Brasileiro 1952


Taça Pref. Munic. de São Paulo 1953


Torneio das Missões 1953


Campeão do IV Centenário 1954


Taça Charles Muller 1954 1958


Campeão Internacional dos Invictos 1954


Troféu Bandeirante 1954


Taça Mais Querido do Brasil 1955


Taça dos Invictos1956 1957 1990 2009


Torneio de Brasilia 1958


Taça São Paulo 1962


Troféu Lourenço Fló Júnior 1962


Taça Piratininga 1968


Taça São Paulo de Juniores (Copinha) 1969 1970 1995 1999 2004 2005 2009 2012


Taça do Povo 1971


Torneio Laudo Natel 1973


Taça Gov. do Estado SP 1977


Taça Cid. de Porto Alegre (RS) 1983


Copa dos Campeões 1986


Copa Bandeirantes 1994


Taça da Solidariedade 1994


Dallas Cup (Juniores) 1999 2000


Copa Nike (Juniores) 2003


Troféu Osmar Santos  2005


Mundial de Clubes Sub 17 2010 2011

JOGOS HISTÓRICOS DO CORINTHIANS

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